REVOLUÇÃO DOS CRAVOS: 25 DE ABRIL 1974
REVOLUÇÃO DOS CRAVOS: 25 DE ABRIL 1974
carmen l. fossari
SOMOS FLORES
SOMOS CRAVOS
SOMOS SANGUE DE NÃO MAIS
FOMOS ARMA
ARMADURAS
DITADURA
ATANDO AIS
MATANDO SONHOS
ABDUZINDO NA ALMA LUSA
O ORGULHO QUINHENTISTA
DOS DESBRAVIOS
AOS MARES TANTOS
HUMILHADOS HUMILHAMOS
E FINCAMOS SALAZARES
AO SEIO DA TERRA LIVRE
AOS DESCALÇOS PÉS DO CAMPO
PISAMOS DE BOTINAS
E PÓLVORA
POR MUITO TEMPO SENHORES,
POR MUITO TEMPO
" Quem vive?
- Portugal, Portugal, Portugal!
- Quem manda?
- Salazar, Salazar, Salazar! "
DEFENDEMOS O INDEFENSÁVEL
COM MEDO A CHAFURDAR
FORAM MÃES CHORANDO TANTO
SILENCIADOS FADOS OUTROS
NO CAMPO O ARADO
INSPIRAVA AS CERCAS DE FARPADO ARAME
QUE A VONTADE UNA SE IMPUNHA
BAIONETAS SEGURÁVAMOS AO ANTEPARO
DE SUA SEDE DE MANDO
MADATÁRIO
DONATÁRIO
OS RIOS ESCONDERAM
CHOROS, O PASSO RETIDO
O SORRISO QUE NÃO NASCEU
QUE O SOL PENSÁVAMOS DETER.
MAS A VONTADE UNA
DOS CAMPOS, CIDADES
E VILAS TEMPLÁRIAS
FORJOU NOSSAS ARMAS
NÃO MAIS!
CRAVOS
VERMELHOS CRAVOS PLANTAMOS
NAS PONTAS DAS BAIONETAS
A MULTIDÃO ACERCOU-NOS
A TERNURA BANHOU O TEJO
NAS RUAS CORRIA O VERMELHO
DE SANGUE NÃO MAIS
O DAS FLORES QUE O TEMPO ADVINDO
A LIBERDADE COLHEMOS
AOS 25 DIAS DO MÊS DE ABRIL
A REVOLUÇÃO DOS CRAVOS
QUE OPRESSÃO NÃO MAIS VESTIMOS
ALÉM DAS FARDAS IMPOSTAS
OS LIMIARES ARMADOS:
NUNCA AO POVO APONTAR!
EIS A LIÇÃO QUE APREENDEMOS
EM LIBERTAR NOSSOS MEDOS.
REVOLUÇÃO DOS CRAVOS: 25 DE ABRIL 1974
carmen l. fossari
SOMOS FLORES
SOMOS CRAVOS
SOMOS SANGUE DE NÃO MAIS
FOMOS ARMA
ARMADURAS
DITADURA
ATANDO AIS
MATANDO SONHOS
ABDUZINDO NA ALMA LUSA
O ORGULHO QUINHENTISTA
DOS DESBRAVIOS
AOS MARES TANTOS
HUMILHADOS HUMILHAMOS
E FINCAMOS SALAZARES
AO SEIO DA TERRA LIVRE
AOS DESCALÇOS PÉS DO CAMPO
PISAMOS DE BOTINAS
E PÓLVORA
POR MUITO TEMPO SENHORES,
POR MUITO TEMPO
" Quem vive?
- Portugal, Portugal, Portugal!
- Quem manda?
- Salazar, Salazar, Salazar! "
DEFENDEMOS O INDEFENSÁVEL
COM MEDO A CHAFURDAR
FORAM MÃES CHORANDO TANTO
SILENCIADOS FADOS OUTROS
NO CAMPO O ARADO
INSPIRAVA AS CERCAS DE FARPADO ARAME
QUE A VONTADE UNA SE IMPUNHA
BAIONETAS SEGURÁVAMOS AO ANTEPARO
DE SUA SEDE DE MANDO
MADATÁRIO
DONATÁRIO
OS RIOS ESCONDERAM
CHOROS, O PASSO RETIDO
O SORRISO QUE NÃO NASCEU
QUE O SOL PENSÁVAMOS DETER.
MAS A VONTADE UNA
DOS CAMPOS, CIDADES
E VILAS TEMPLÁRIAS
FORJOU NOSSAS ARMAS
NÃO MAIS!
CRAVOS
VERMELHOS CRAVOS PLANTAMOS
NAS PONTAS DAS BAIONETAS
A MULTIDÃO ACERCOU-NOS
A TERNURA BANHOU O TEJO
NAS RUAS CORRIA O VERMELHO
DE SANGUE NÃO MAIS
O DAS FLORES QUE O TEMPO ADVINDO
A LIBERDADE COLHEMOS
AOS 25 DIAS DO MÊS DE ABRIL
A REVOLUÇÃO DOS CRAVOS
QUE OPRESSÃO NÃO MAIS VESTIMOS
ALÉM DAS FARDAS IMPOSTAS
OS LIMIARES ARMADOS:
NUNCA AO POVO APONTAR!
EIS A LIÇÃO QUE APREENDEMOS
EM LIBERTAR NOSSOS MEDOS.