Vivo
Vivo para ser ao vivo
O mais discente dos vivos;
Dentre todos os reviros da vida,
Revirada dívida!
Entre um riso e um reviro
Revivo a vida.
Clamorosa dívida!
Dúvida vida!
Não só insiste, vive!
Vive e revive a vida
De tantas já vividas
Tão inconsciente e ríspida.
Cuspida ao suor da fronte díspar
De um sentimento ímpar,
Singular como a vida...
Vida, desvairada vida!
Virtuosa e vasta dívida,
Como a tal vista:
Avistada dúvida...
Sagrado púlpito de sangue e dívida,
Ode revirada e revivida vida!