A Mulher Morta
Sentou-se, passando a observar
Vendo-a deitada no chão
Como se num ato vulgar
Estivesse alí sem razão
Ajoelhou e tocou sua pele
Viu o sangue escorrer
Na pele branca como neve
Ficou vendo-a adormecer
No mais estranho ato que cometer podia
Levantou-se em perfeita harmonia
Foi em direção à porta
Sem demonstrar importância
Àquela mulher morta