PAINEIRA DE MINHA INFÂNCIA
Paineira de minha infância...
Hoje a revi.
Não fosse a mão do destino...
Desviei o trajeto, andando a pé e passei por ti.
Estás linda e florida.
Imponente, maravilhosa...
Não resisti e guardei uma lembrança de ti
em uma foto.
Assim a terei na memória, mas também
algo mais concreto...
A maldade humana não reconhece uma beleza
E certamente, mesmo sendo tu árvore secular
Provavelmente não exitarão em cortá-la
com qualquer desculpa a favor do progresso.
Há muito tempo não ia por aquelas parágens
E vi o quanto o progresso mudou seu habitat...
Anél viário enorme... colocaram-te num espaço estreito...
Lembro de quando sentava-me aos seus pés e e minhas irmãs
depois de muita traquinagem, para descansar...
Continuas linda... enorme...
Que as Fadas, os Duendes e os Gnomos a protejam
de algum pensamento em forma de machado...