OBSERVADORA

OBSERVADORA

MOR

O que estava a observar

Logo daquela janela.

Alguém estaria a passar

Nem pensava na panela.

Quem deveria chegar

No olhar da observadora.

Ter mesmo que esperar

No fitar da comovedora.

Chega-se ou não chega

Aqui fico a meditar.

Que logo se aproxima

Para logo abraçar.

Se a comida não queimar

Receber em meu regaço.

Logo daquele digno jantar

Dar-lhe o maior abraço.

São José/SC, 18 de abril de 2009.

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Asor
Enviado por Asor em 19/04/2009
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