Novo velho amar...
Além da eternidade,
em qualquer poesia,
revisitado amor.
Com os búzios da verdade
soprada à maresia,
sabia a flauta de cor.
Nuvens de felicidade,
meu céu sem ventania.
Instante de ir e de ficar.
Corpo sem idade,
outra vez bom dia,
como a onda ao mar.
O sol nas tardes,
ternos pássaros eu via.
Pares a voar.
Reciprocidade.
Azul melodia
de um novo cantar.
Eletricidade
na vida que fazia
d’aurora o despontar.
Mas que efemeridade
que ao peito acudia...
Novo velho amar.
Meriam Lazaro
Texto inspirado no poema
“Um novo amor”, de
Teris Henrique Filho
♪