MEU ACONCHEGO!

Minha casinha é tão pobre

Mas até a fome encobre

A quem à porta bater.

Sou rico de coração

Pois sei repartir o pão

A quem nela aparecer!

Minha casa é ninho ameno

É cama feita de feno

É lençol para cobrir

O mendigo e o aleijado

E quem, por ter triste fado

Nem sabe ao menos...sorrir!

É um cantinho divino

Que acolhe qualquer menino

Que ande na rua, ao relento.

Pois se eu tenho onde dormir

Porque não hei-de encobrir

Quem anda à chuva e ao vento?

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 18/04/2009
Código do texto: T1546453
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