Delicia!
Traduzi minha solidão agora...é sentir a falta de um beijo.
E convencer-me, que o desejo que guardo no peito,
É pura ilusão...Mais não posso negar o calor,
Que me domina o corpo...e me faz balbuciar teu nome.
A vontade, de sentir tua língua na minha.
Consome meu peito, quando sozinha eu me deito,
Nua e entregue em meu leito.
E rolando, procuro guarida nas lembranças.
Tuas palavras descritas, versos atrevidos...
Só para deixar meu corpo aflito por ti!
Boca seca, lábios entreabertos...
Olhos nublados, sentindos desfocados.
E esse fogo que me consome o ventre,
Me faz perder a vergonha... A razão,
Quando, nua e entregue no leito,
Imploro por tua paixão!
E me acaricio, me toco, provoco.
Enquanto tua imagem invoco.
Posso então, sentir teu cheiro.
E meu corpo treme inteiro.
Dominado pelo tesão...Eu preciso sentir tua mão!
A caminhar por minha pele,fazendo carinho,
Descobrindo todos os meu caminhos...
Teu hálito arrepiando, atinçando, inflamando...
E meu gemer, será uma melodia entoada em teu nome.
Quando tua boca alcançar...Minha gruta e invadir,
Te alimentarei com meu mel,
E sorrindo... Me sentindo no céu.
Pois o gozo será meu troféu!
Vêem, apaga esse fogo que minha alma consome,
Meu poeta, meu sonho,... Meu homem!