Cacos
Tenho medo de sonhar os encontros,
seguindo o desejo, cacos ao chão
lembram um amanhã sem sol,
sem vida, sem paixão.
Não quero amor medido em cautela,
meu amor tem asas e me faz voar,
quero o beijo, o corpo que fica
sem nunca deixar de amar...
Mais outro dia seguido de decepção,
outra vez aprendiz de um erro qualquer,
seria minha realidade de faz-de-conta,
ou o amor que jurou é de bem-me-quer?
Junto os cacos que sobrou de ontem,
quem sabe não encontre neles o amor...
Não importa se sonho ou realidade,
mas que seja de vida o seu teor.