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J.B.Xavier
E quando o mundo inteiro canta as harmonias do viver,
E do conviver com um anjo em forma de mulher;
Quando a alegria transborda,
E o contentamento extravasa da alma para o mundo;
Quando hinos se elevam dos confins da terra
Fazendo-se orações,
Quando mil risos de felicidade envolvem os corações;
Quando a mesa farta invoca a festa dessa união,
E da alma humana enfim, brota a essência do amor,
Talvez sejam estes versos os únicos amigos
Que confortarão aqueles que assistem a esta festa maior
Com uma dor pungente a torturar-lhes o espírito.
Pela ausência desse anjo, por qual motivo for...
Que estes versos estejam próximos ao menor abandonado,
Cujos braços nunca receberam o abraço abençoado
Nem jamais teve quem o chame “meu filho” ...
Meu pensamento está com a criança embrutecida
Cujo único pecado foi ser trazido à vida,
E em cujas faces rola o pranto
Que queima pela vergonha deste abandono...
Crianças que nunca ouviram um acalanto...
Levo meus versos a elas, que nunca tiveram um leito para seu sono,
E que, como cães sem dono,
Seguem pela vida, de vão em vão,
De marquise em marquise, acuadas...
Que estes versos sejam o escudo, a protege-las do inferno
Da falta de amor e de orientação...
Que ecoem nos céus, e por seus ecos,
Possam elas também, por Deus, serem olhadas...
Que meus versos estejam ao lado dos que, ardendo de amor,
Estão distantes,
Que desejando ardentemente ofertar uma flor,
Ofertam-na ao túmulo, na saudade atroz...
Que eles atinjam todos nós,
Que temos a felicidade como algo natural,
Que só ouvimos, que só vemos e sentimos
Neste dia especial...
Que eles amenizem, suavizem e retornem ao coração das mães
Que não compreenderam a sublime missão que receberam...
Que sirvam de alimento ao espírito dos que têm fome de amor,
Não do amor da esposa, ou do amor fraterno.
Não!
Que eles alimentem aos que têm fome de amor materno!
Desejo ardentemente que, durante a festa
Que se espalha pela maioria dos lares,
Faça-se um momento de silêncio por aqueles que, em vários lugares,
Vertem lágrimas sofridas pela ausência indesejada.
Estejam em guerras envolvidos, ou nos descaminhos da vida,
Perdidos, ou na sarjeta da calçada,
Lembremo-nos que em cada um desses andarilhos,
Pulsa saudoso, o coração de um filho!
Não desejo entristecer a festa do filho abençoado,
Daquele que tem este anjo ao seu lado,
E em sua face pode ainda depositar um beijo,
Antes, desejo que os matizes dessa saudade atroz,
Dos que têm apenas uma foto dela – ou nem isso –
Cale em nós, e faça com que valorizemos as partidas,
Abracemo-nos nas chegadas
E nos lembremos do efêmero da vida.
***
VERSES FOR SONS AND MOTHERS
JB Xavier
And when the entire world sing the harmonies of life,
And living with a woman in an angel form;
When the joy overflows,
And the contentment flows out of the soul for the world;
When hymns rise from the ends of the earth
Making up prayers by itself,
When a thousand laughs of happiness involve the hearts;
When the abundant table alleges the party of that union,
And from the human soul finally spring up the essence of love,
Perhaps these verses are the only friends
That will comfort those who attend this great party
With a stinging pain torturing their minds
By the absence of this angel, no matter what the reasons…
My wish is that these verses are close to homeless children,
Whose arms were never blessed embrace
Neither ever had anyone who call him "my son"…
My thoughts are with the child brutalized
Whose only sin was to be brought to life
And in whose faces the tears rolls, as a sad goodbye
That burns by the shame of abandonment…
Children who have never heard a lullaby…
I take my poems to them, who never had a bed for his sleep
And that, like dogs with no owner
Following the life, going in vain,
From marquee to marquee, cornered...
I’d like these verses were the shield, protecting them from the hell
Of Lack of love and guidance…
I desire that these verses make echo in heaven, and so,
These children may also, with God, make a strong alliance…
I want my verses at side of that peoples, that. even burning in love,
Are distant anyway,
People that when want to offer a flower,
Offers it to the tomb, in atrocious nostalgia...
I hope that these verses reach all of us
That just hear, just see and just filling how can we be brutal,
That only hear, only see and feel
On the Christmas day, soft an special...
I’d like my verses make soften all hearts, and return to the mothers’ souls
That mothers That did not understand the sublime mission which received...
I’d like it be the food for the spirit of those who are hungry for love,
Not the love of his wife, or brotherly love. No!
I’d like it feeds the hungry of mother-love!
I sincerely hope that, during the feast
That spreads by most households,
Do yourself a moment of silence for those who, in many places,
Sheds suffered tears by unwanted absence.
No matter if they’re involved in wars, or sliding in their lives,
If they’re lost, or in the gutter of the sidewalk,
Let us remember that in each of these wanderers,
Pulse, in sorrow, the heart of a son!
I do not want to grieve the party of the blessed child,
Of one who has this angel at a side,
And in your face can also deposit a kiss.
Before all, I want the shades of this atrocious longing,
Of that ones who has only a picture of her - or not even that -
Invade us, and make we think in the real value of departures,
Embrace each other in arrivals
And never forget the transience of life.
* * *
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________________________________J.B.Xavier
E quando o mundo inteiro canta as harmonias do viver,
E do conviver com um anjo em forma de mulher;
Quando a alegria transborda,
E o contentamento extravasa da alma para o mundo;
Quando hinos se elevam dos confins da terra
Fazendo-se orações,
Quando mil risos de felicidade envolvem os corações;
Quando a mesa farta invoca a festa dessa união,
E da alma humana enfim, brota a essência do amor,
Talvez sejam estes versos os únicos amigos
Que confortarão aqueles que assistem a esta festa maior
Com uma dor pungente a torturar-lhes o espírito.
Pela ausência desse anjo, por qual motivo for...
Que estes versos estejam próximos ao menor abandonado,
Cujos braços nunca receberam o abraço abençoado
Nem jamais teve quem o chame “meu filho” ...
Meu pensamento está com a criança embrutecida
Cujo único pecado foi ser trazido à vida,
E em cujas faces rola o pranto
Que queima pela vergonha deste abandono...
Crianças que nunca ouviram um acalanto...
Levo meus versos a elas, que nunca tiveram um leito para seu sono,
E que, como cães sem dono,
Seguem pela vida, de vão em vão,
De marquise em marquise, acuadas...
Que estes versos sejam o escudo, a protege-las do inferno
Da falta de amor e de orientação...
Que ecoem nos céus, e por seus ecos,
Possam elas também, por Deus, serem olhadas...
Que meus versos estejam ao lado dos que, ardendo de amor,
Estão distantes,
Que desejando ardentemente ofertar uma flor,
Ofertam-na ao túmulo, na saudade atroz...
Que eles atinjam todos nós,
Que temos a felicidade como algo natural,
Que só ouvimos, que só vemos e sentimos
Neste dia especial...
Que eles amenizem, suavizem e retornem ao coração das mães
Que não compreenderam a sublime missão que receberam...
Que sirvam de alimento ao espírito dos que têm fome de amor,
Não do amor da esposa, ou do amor fraterno.
Não!
Que eles alimentem aos que têm fome de amor materno!
Desejo ardentemente que, durante a festa
Que se espalha pela maioria dos lares,
Faça-se um momento de silêncio por aqueles que, em vários lugares,
Vertem lágrimas sofridas pela ausência indesejada.
Estejam em guerras envolvidos, ou nos descaminhos da vida,
Perdidos, ou na sarjeta da calçada,
Lembremo-nos que em cada um desses andarilhos,
Pulsa saudoso, o coração de um filho!
Não desejo entristecer a festa do filho abençoado,
Daquele que tem este anjo ao seu lado,
E em sua face pode ainda depositar um beijo,
Antes, desejo que os matizes dessa saudade atroz,
Dos que têm apenas uma foto dela – ou nem isso –
Cale em nós, e faça com que valorizemos as partidas,
Abracemo-nos nas chegadas
E nos lembremos do efêmero da vida.
***
VERSES FOR SONS AND MOTHERS
JB Xavier
And when the entire world sing the harmonies of life,
And living with a woman in an angel form;
When the joy overflows,
And the contentment flows out of the soul for the world;
When hymns rise from the ends of the earth
Making up prayers by itself,
When a thousand laughs of happiness involve the hearts;
When the abundant table alleges the party of that union,
And from the human soul finally spring up the essence of love,
Perhaps these verses are the only friends
That will comfort those who attend this great party
With a stinging pain torturing their minds
By the absence of this angel, no matter what the reasons…
My wish is that these verses are close to homeless children,
Whose arms were never blessed embrace
Neither ever had anyone who call him "my son"…
My thoughts are with the child brutalized
Whose only sin was to be brought to life
And in whose faces the tears rolls, as a sad goodbye
That burns by the shame of abandonment…
Children who have never heard a lullaby…
I take my poems to them, who never had a bed for his sleep
And that, like dogs with no owner
Following the life, going in vain,
From marquee to marquee, cornered...
I’d like these verses were the shield, protecting them from the hell
Of Lack of love and guidance…
I desire that these verses make echo in heaven, and so,
These children may also, with God, make a strong alliance…
I want my verses at side of that peoples, that. even burning in love,
Are distant anyway,
People that when want to offer a flower,
Offers it to the tomb, in atrocious nostalgia...
I hope that these verses reach all of us
That just hear, just see and just filling how can we be brutal,
That only hear, only see and feel
On the Christmas day, soft an special...
I’d like my verses make soften all hearts, and return to the mothers’ souls
That mothers That did not understand the sublime mission which received...
I’d like it be the food for the spirit of those who are hungry for love,
Not the love of his wife, or brotherly love. No!
I’d like it feeds the hungry of mother-love!
I sincerely hope that, during the feast
That spreads by most households,
Do yourself a moment of silence for those who, in many places,
Sheds suffered tears by unwanted absence.
No matter if they’re involved in wars, or sliding in their lives,
If they’re lost, or in the gutter of the sidewalk,
Let us remember that in each of these wanderers,
Pulse, in sorrow, the heart of a son!
I do not want to grieve the party of the blessed child,
Of one who has this angel at a side,
And in your face can also deposit a kiss.
Before all, I want the shades of this atrocious longing,
Of that ones who has only a picture of her - or not even that -
Invade us, and make we think in the real value of departures,
Embrace each other in arrivals
And never forget the transience of life.
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