do amor ao ardor da dor,do ser ao ser (construção mental,pseudo-intelectual)

Quantos caminhos surgiram dentro dos meus caminhos,

A luz apagada,esconde a minha face manchada.

E mais nada existe nela a não ser a vergonha,

No canto do sala,um livro aberto

na mesma página de todas as noites anteriores

Nela um trecho que me intriga:

"_será a vida uma sombra da mentira que existe na morte,que abstrata

foi construida,para explicar o sono eterno do pobre mortal que acha a dor da alma pior que a dor de acordar,e ver o mesmo sol,e presenciar as mesmas mentiras,acreditar que tudo é tão normal,quanto a insanidade de crucificar seu verdadeiro ser,para ser sempre o que o outro vê.

Ainda acho que prefiro viver no meu lúdico palco vazio,vivendo as tantas vidas que acredito ter,e sendo quem eu sempre quis ser,um herdeiro de minhas próprias verdades,que só eu acredito e reino. "

Isso diz muito sobre mim...e nada

A Salgada marca da minha vaidade

de querer sempre impressionar minha própria metade

Recriando as mesmas farsas que me enfartam.

Talvez eu nunca tenha tido muita fé em mim,e em nenhum mito.

Acredito plenamente que em nada acredito

a não ser no fósforo aceso que inflama meu cigarro

do copo suado,possuido do mais medilcre wisky que já provei.

Ainda sinto a amarga virtude da deficiência,

que me torna tão igual a um verme.

Que a sombra da ventura roubada

me faz um farsante ridiculo,

incapaz de se auto-compreender

e de saber de seus próprios princípios básicos de ser

Quem saberá a dor que sinto

que escorre pela minha garganta

e rasga meus pulmões.

a fumaça faz sentir-me máquina

sem sentimento,carne,alma...

Apenas uma criatura inventada

Talvez por alguém mais infame que eu.