POEMA DO BOLERO


Descobrimos um ritmo
fremente
ardente
pulsante.

     Uma frequência rica
     nos movimentos
     nos gestos
     nos sentires.

Seguimos o som
vibrando
pressentindo
marcando.

     A música crescendo
     evoluindo
     indo ao clímax
     explodindo de prazer.

Bolero de Ravel.
Bolero de nós.
Os corpos em bolero.

Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 14/04/2009
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