A vida passa... o essencial consome
A vida passa.
E o tempo tudo abraça...
O que não vivemos,
não alcançamos
No exato momento.
Perde-se.
O ideal e tentar um equilíbrio
na linha da vida.
Se cair levantar,
Tentar de novo.
Encontrar saída,
Renascer das cinzas.
Tudo é possível,
Por que não sentar na praça?
Sem mordaça,
Olhos atentos,
espreitar até o relento.
Pois, mesmo na mansidão
do tempo pode ficar
Despercebido o indispensável.
Aí, no decorrer da realidade,
nasce a nostalgia...
Deserta a alegria,
toma posse a tristeza
E o arrependimento
- o vazio - de não ter vivido
O que o tempo levou.