A vida passa... o essencial consome

A vida passa.

E o tempo tudo abraça...

O que não vivemos,

não alcançamos

No exato momento.

Perde-se.

O ideal e tentar um equilíbrio

na linha da vida.

Se cair levantar,

Tentar de novo.

Encontrar saída,

Renascer das cinzas.

Tudo é possível,

Por que não sentar na praça?

Sem mordaça,

Olhos atentos,

espreitar até o relento.

Pois, mesmo na mansidão

do tempo pode ficar

Despercebido o indispensável.

Aí, no decorrer da realidade,

nasce a nostalgia...

Deserta a alegria,

toma posse a tristeza

E o arrependimento

- o vazio - de não ter vivido

O que o tempo levou.

Tete Crispim
Enviado por Tete Crispim em 14/04/2009
Reeditado em 03/09/2009
Código do texto: T1538572
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