Matéria prima da poesia.
O tamanho do mundo não importa
Quando se ama e gosta de alguem
Porque o coração que tudo suporta
Diz que nada maior que o amor não tem
Embora viva brigando com a distancia
Que por fim acaba virando alegria
E as lagrimas se tornam substancia
A matéria prima da poesia.
E quando a paixão lhe confisca o direito
Da liberdade que é sua unica riqueza
Ele cultiva um jardim de lisianto no peito
E transfere pra ele ,da sua amada a beleza.
Com as lagrimas dos olhos ele rega o jardim
E com a brisa da saudade ameniza o calor
Faz com que a harmonia das cores não tenha fim
E aos colibris que visitam o jardim ele fala desse amor.
Nem mesmo a morte pra esse coração traz segredos
Porque sabe que lá na eternidade ela vai estar
Com um meigo e sublime sorriso amenizando seus medos
E ai vai dizer pra ela que nunca a deixou de amar.