Matéria prima da poesia.

O tamanho do mundo não importa

Quando se ama e gosta de alguem

Porque o coração que tudo suporta

Diz que nada maior que o amor não tem

Embora viva brigando com a distancia

Que por fim acaba virando alegria

E as lagrimas se tornam substancia

A matéria prima da poesia.

E quando a paixão lhe confisca o direito

Da liberdade que é sua unica riqueza

Ele cultiva um jardim de lisianto no peito

E transfere pra ele ,da sua amada a beleza.

Com as lagrimas dos olhos ele rega o jardim

E com a brisa da saudade ameniza o calor

Faz com que a harmonia das cores não tenha fim

E aos colibris que visitam o jardim ele fala desse amor.

Nem mesmo a morte pra esse coração traz segredos

Porque sabe que lá na eternidade ela vai estar

Com um meigo e sublime sorriso amenizando seus medos

E ai vai dizer pra ela que nunca a deixou de amar.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 14/04/2009
Código do texto: T1537965
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