Sou

sou eu o quase tudo

E o quase nada

Até porque ser tudo ou nada

Exige um esforço mais que humano

Sou a lágrima que jamais cai

Mas também sou o pranto

Tantas vezes derramado

sou a expressão mais viva

do que é e não é ser alegre

Em tudo que faço

procuro o máximo que puder encontrar

Mesmo que esse máximo

Não seja esperado

Ao acordar todas as manhãs

Estou sempre pronto pra enfrentar

A batalha da vida

Sou eu o sol que tanto castiga e enche de brilho esse sertão

Mas também sou a chuva que devolve a vida ao chão

E no fim de tudo

Se é que tudo tem fim

Ficarei eu eternamente dentro de mim

E senhor de tudo.

tj anjos
Enviado por tj anjos em 13/04/2009
Reeditado em 07/07/2009
Código do texto: T1536574