Sobre a face do amor.
Faz tempo que gostaria de voltar a falar com você,
mas não se engane, não é amor, é apenas mais uma tentativa.
Às vezes por insolência, penso ser possível voltar no tempo,
emendar as folhas rasgadas, de uma história jamais escrita.
Sobre meus ombros o peso da imaginação. A imagem de um jardim repleto de amor e mistério.
Quem pode pontuar o amor? Dar métrica e ritmo ao que existe por si só.
Quem pode viver de um só olhar... quem pode acentuar um momento único. Meus olhos te procuraram.
Quem dera fosse munido de explendor e marcar com letras a primavera de amor.
Quem dera fosse um pescador de momentos, mergulhado na maré do tempo, nadando contra a corrente.
Vivendo em teus olhos.
Dedicado a Mariana.