POEMA CONSCIENTE

POEMA CONSCIENTE

Refugiar-me em porões,

Será que devo?

Renegar aquilo que escrevo?

Profundezas do meu inconsciente,

Aí as pessoas passaram e marcaram,

Cada com uma sensação,

Indecente, ou inocente.

Minha prisão não foi a delas

A elas não prendi,

Sendo como são pássaros-arautos,

Elas voam porque precisam,

Eu entendo seu descanso

Em qualquer dia,

São assim,

Viajaram e trouxeram lições que aprendi.

Sim, numa arte,

Eu separei o que me servia.

Sou mesmo um grande aprendiz,

Misturei doçura a doçura, ternura a ternura,

Eu pintei a vida matiz a matiz,

Imagine você o que eu faço da amargura;

Refugiar-me em porões?

Não, não!

Existem que me amam

Diversos corações.

Walterbrios 1/4/2009

Walter BRios
Enviado por Walter BRios em 11/04/2009
Código do texto: T1534363
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