EM DEFESA DE ENOS

Oh! Enos! Meu caro Enos!

Percebes o que fizeste de ti,

E dessa tua vida precária?

Em meio a toneladas d’entulhos,

O seu presente sem embrulho,

Foi a vigilância sanitária.

Não fique triste, meu caro Enos!

Apesar de tudo mantenha a calma,

Quanto a vocês que atiram pedras,

Respondam... O que é mais triste,

O homem dentro do lixo,

Ou o lixo dentro das almas?

Oh! Enos! Meu caro Enos!

Apesar de tudo mantenha a calma.

Onde estão os que te acusam?

Ah! Já dobraram a esquina!

Estás assim pela vigilância sanitária...

Ai deles, diante da vigilância divina!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 10/04/2009
Reeditado em 11/04/2009
Código do texto: T1532672
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