Teu corpo

Teu corpo nu, sob a luz fraca do abajur,

Envolto em lençóis que não chegamos a sujar,

A doçura da tua voz sonolenta ao me chamar:

Visão fantástica de meus desejos!

Teu corpo como uma esfinge:

Cada polegada um mistério, um oceano

Teu beijo como um bálsamo

Que cura minha dor de solidão, de desengano.

Teu olhar como uma explosão

Que me arrebata e consome.

Teu amor onde sacio a minha fome,

Onde me afogo entre a tua luz e a minha escuridão.

Teu amor como um rio

Onde despejo meus medos,

Onde enxáguo e sacio

O despertar dos meus desejos.

Eduardo Macário
Enviado por Eduardo Macário em 10/04/2009
Código do texto: T1532451
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