O Crime do Amor

Padece teu olhar

E o frio posso sentir

Tua pele esfriar

Teu rosto não sorrir

Imovel você está

Assim como o luar

Seu brilho apagará

A lua não olhará

Nunca mais

Tarde demais

Ascendo um cigarro

Olho o andar dos carros

No ultimo andar

Esperando você se levantar

Noite fria

A solidão é uma casa vazia

A ironia

É que forcei a tua companhia

Mas a solidão beira minha alma

Você nunca foi tão calma

Você nunca foi tão séria

Você nunca foi de espera

Porque não se levanta?

Eu te deitei ai

Eu queria você pra sempre

E agora a tenho pra mim

Vai amanhecer o dia

O galo vai cantar sem melodia

E eu vou chorar

Vou chorar

Vou chorar

No se seu sangue que eu derramei

E é só porque sempre te quis

E é só porque hoje te tenho

E é só porque sempre te amei

Padece teu olhar

E o frio posso sentir

Tua pele esfriar

Teu rosto não sorrir

Que visão medonha é uma cavera!

Não é Alvares?

Que visão medonha é um cadaver!

Com esta farda cor de amor

Meu fardo é tua dor

Mas se foi preciso ver-te sofrer

Cometeria denovo este crime

Só pra não te perder

Guilherme Sodré
Enviado por Guilherme Sodré em 09/04/2009
Código do texto: T1529982