Por Entre o Eu

 
Eu
que sinto o gelo da vida
na intempérie de uma alma
perdida tantos anos
passados na juventude
 
Eu
novato senti o amor
na ganância de um desejo
intemporal sadio
para a renovação dos anos
 
Eu
na infância perturbadora
irrequieta passeava
por passagens secretas
sem o limite do esquecimento
 
Eu
passos do passado
voava através das nuvens
por caminhos tortuosos
sem um fim definido
 
São passagens
em turbulência
na névoa do caminho
para a velhice.
pedrovaldoy
Enviado por pedrovaldoy em 08/04/2009
Reeditado em 22/11/2009
Código do texto: T1529697