Poesia mentirosa!

Você as vezes é tão cruel comigo...

Tão covarde... quer falar de paixão,

Quer nas sua rimas jogar-me no chão,

Vá, faça tudo como quiser então...

Que importa o que você diga?

Eu digo sim e você petulante diz não...

"Fale sozinha, desta vez não escuto,

Não escrevo, não é meu o pensamento...

Nem você minha dona e senhora..."

Vá, marche, vá logo embora...

Quero estar calada sozinha agora,

Vá... minha alma cansada implora...

Ferro em brasa é sua palavra;

Meu pensamento, meu cérebro,

Um redemoinho varrendo tudo.

Minha dor, um espinho pontiagudo...

Sentemos então, dessa vez vou ditando...

Mentira... tudo é uma mentira...

Você não existe e aviso de antemão...

Não fale de amor, carinho e coração!

© Mary Trujillo

¡Poesía mentirosa!

© Marilena Trujillo

A veces eres tan cruel conmigo...

Tan cobarde... quieres hablarme de pasión,

Quieres en tus rimas tirarme al suelo,

Ve, hazlo todo como quieras entonces...

¿Qué importa lo que digas?

Digo sí y tú petulante dices no...

"Hablas solita, esta vez no escucho,

No escribo, no es mi pensamiento...

Ni eres mi dueña y señora..."

Ve, márchate, vete luego...

Quiero estar callada sola ahora,

Vete... mi alma cansada implora...

Fierro en la brasa es tu palabra;

Mi pensamiento , mi cerebro,

Un remolino barriéndolo todo.

Mi dolor, una espina puntiaguda...

Sentémonos entonces, esta vez voy dictando...

Mentira... todo es una mentira...

No existes y te aviso de antemano...

¡No hables de amor, cariño y corazón!

© Mary Trujillo

12.06.2004

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Mary Trujillo
Enviado por Mary Trujillo em 09/05/2006
Código do texto: T152891
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