***Cantata***

O pranto dilacera a face,

E no raiar de um novo dia

A poesia nasce,

E ressurge a alegria.

Aura sensata de brio,

No rosto que era sombrio.

Na imerecida tristeza,

Na falta de um grande amor

O poeta encontra a beleza,

No meio à quérula dor.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 07/04/2009
Reeditado em 07/04/2009
Código do texto: T1527647
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