Cheiro de esquecimento
Não dá para ficar indiferente
Vendo na rua tantos indigentes
Maltratados, como se não fossem gente
Um idoso implorando por um naco de pão
Uma criança estendendo-lhe a mão
A mãe com seu bebê dormindo no chão
Até quando essa gente sofrida
Ficará na rua esquecida
Sem enxergar uma saída?
A indiferença marginaliza, sufoca
Revela a política hipócrita
Que com nosso povo não se importa