Sob o Luar que é do Sertão!
Não há, ó gente, oh! Não, luar como esse do sertão
(Luís Gonzaga
E o sertão ficou tão doce, tão bonito de cantar...
Vem, vem luar de lua cheia
Que os meus olhos incendeia
Vem, como tu não há igual
Na palma da minha mão,
Todo o luar que é do Sertão,
Nascido atrás do matagal.
Se o velho "Chico" aparece
Todo o Sertão entontece
De tanta felicidade!
Matar a sede, sim senhor,
Ele vai acabar com a dor
E também com a ansiedade.
Bem juntinho com o Luar
Ele, eu sei que vai chegar,
Neste Sertão tão agreste
E os baldinhos vai encher.
Pra S. Jorge vou agradecer
Com uma Fulô campestre.
Ponho-a num vaso á janela
Pra saudar, Lua tão bela
Avermelhada ao amanhecer;
Coisa igual…eu nunca vi…
Quero ficar… juntinho a ti,
Quando o agreste anoitecer.
É o Rio "Chico" chegando
Todo um povo festejando
Sob o luar que o prateia
A alva fulô já não chora
É que a dor se foi embora
Água farta, terra cheia.
Chora viola e violeiro,
E canta quem viu primeiro
Águas rolarem p'lo chão.
Tristezas viraram flores
Dançam f'lizes seus amores,
Sob um luar, que é do Sertão!
_ 2008
LUAR NO SERTÃO são pinturas utilizando técnica mista sobre tela mostram o resultado de alguns anos de pesquisa sobre essa nova forma de compor um trabalho visual com escolhade materiais e ferramentas diversificadas, do antigo e fiel, pincel com pelo de animais até a tecnologia do computador.
As telas serão acompanhadas na exposição pelos 15 poemas dos poetas escolhidos no evento que foi organizado pela gerente e representante do Grupo Ecos da Poesia no Brasil, NELIM MONTI para o Grupo Ecos da Poesia e a convite do artista plástico brasileiro Washington Maguetas