Agora sim, fim.

Agora sim, agora sim...

seguir uma autopsicografia,

só que fingindo não sentir,

uma dor,

que o poeta deveras sente.

De uma vez, num ponto final

,

Dar o fim à algo que sempre foi vírgula

.

Ergue-se o queixo,

engole-se o soluço,

planeja-se uma rota,

segue-se a rota sem rumo.

E tão satisfatório seria,

se o proximo verso dissesse o seguinte:

esqueceu-se.

Oscar Bottaro
Enviado por Oscar Bottaro em 05/04/2009
Reeditado em 05/04/2009
Código do texto: T1524638
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.