FAÇANHA DE GÊMEOS
FAÇANHA DE GÊMEOS
MOR
Na árvore dos gêmeos
O outono não tem vez.
Suas folhas são gêmeas
Bem se fixando de vez.
Esta dupla fenomenal
Com tudo vive a mexer.
Nem pensa num funeral
Quer mesmo é escrever.
Nas quatro estações do ano
Acomoda-se no outono.
Para dormir no inverno
Esperando a primavera.
Para nela logo florir
No verão se esbaldar.
Sua missão cumprir
Continuar a poetar.
São José/SC, 5 de abril de 2009.
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