Não sei
Enquanto teu esforço
Quer aprender a acender a cor
Da imagem dela
Eu vôo de cima
E de tão longe
Não vejo cores
Nesse abismo
Enquanto a tua parte ignorante
Ensina a ler
O todo dela
Eu remoço
No suor da juventude alheia
(Não perco tempo!)
E, hoje,
Enquanto ela vai a recitais
E não entende...
Estás a procura de qualquer rastro.
(Uso luvas!)
Eu retorno do local de partida
Com tua sinceridade oculta
E todos os fatos forjados
Que não conheço mais.
(Espero teu dedo
Na tecla
No tempo
Que deleta
O que não foi...
Como fazer?).
Lívia Noronha
Belém, 05 de abril de 2009.