CAVALEIRO!

Cavalgo no campo, sem tréguas

Cavalgo a fugir da sorte

Quem sabe se até para a morte

Se cavalga a sete léguas.

Levo o cavalo e as águas

São a minha estimação

Cavalgo prá solidão

Para fugir da tristeza

Cavalgo pl`a Natureza

Fujo ao grito da Nação!

Deu-me para cavalgar

Sem destino, sem roteiro

Deu-me pra ser aventureiro

Sem rédeas...onde parar.

Fi-lo sem sequer pensar

Sou agora um emigrante

Muito mais que um ser errante

Que nem sabe onde ficar!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 03/04/2009
Código do texto: T1521102
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