UM SOPRO

Não vejo a hora de ter 80 anos

Ver da minha cadeira de balanço

O resto da vida passar pela janela.

Quero viver minha vida apenas na lembrança

Numa lágrima que escorria do meu rosto

Quando eu ainda não era morta.

O único vento que quero,

É o ofegante que sai da minha boca

Nos últimos delírios.

As respostas, as que vocês querem ouvir de mim,

Eu as darei lá,

Quando estiver no meu leito de mármore,

Parada, fria, sem expressão.

LilithV
Enviado por LilithV em 02/04/2009
Código do texto: T1519783
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.