AH...MAR!
Difícil-fácil
traduzir amores,
questionar sentidos,
re-escrever ardores,
domesticar sinônimos
que ocultam dores.
Fácil-difícil
traduzir a quem
o nobre sentimento,
que plebeu também se faz
universalizando os riscos
de inverter os gestos.
Não há de se apagar
a chama que resiste
ao tempo do amar,
despertando sempre
depois do esmorecer
amanhece rente.
De novo,
novamente,
novo
no olhar
AH...MAR!