APELO

Saí pela noite, escura e fria.;

Chovia!

Monstros se elevam ao céu

No breu

Da atmosfera sofrida, vencida,

Desvalida!

A frieza do betão irrompe a Natureza,

Sem defesa.

Há, porém, uma luz que cintila num último andar

A acenar!

Ecoa um grito sufocante,

Apelante,

Que ninguém ouve, apenas eu!

Simples plebeu.

E com a luz dessa chama cintilante,

Brilhante,

Que envolveu todo o meu ser.;

Sem descrer

Na juventude de hoje e de amanhã,

De que sou fã,

Lhe faço um apelo de pureza:

Amai a Natureza

Tal como fareis ao amar,

No vosso lar,

O outro ser que elegestes por alteza.

J D Lima Oliveira
Enviado por J D Lima Oliveira em 02/04/2009
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