DEVANEIO

DEVANEIO

Quando o poeta é querido

Fica logo envaidecido

Com os leitores, que o fazem,

Engendra novos poemas,

Fazer versos é seu lema,

Que lhe dão muita coragem.

Espreita pela janela

Em noite de escuridão

Olha, fugaz, a viela

Para ver através dela,

Em perfeita comunhão,

A ideia com que emparcela.

E porque o sol não existe

E é noite sem estrelas

Não surgem ideias belas

Ou tema que o assista

Mas procura refazê-las

Buscando o que tem de artista.

Embarca em espaço-nave

Vai no mundo ao “telhado”

Vê a muralha da China

E o seu protectorado.

Uma cor misteriosa

Diz-lhe que está no Tibete

Recorda a etnia “”Qiang”

“Tu Guhun” e “Tubo”; não esmorece.

Pasmou com o mosteiro Jokhang,

Onde casou a princesa,

Viu o Buda Dalai Lama,

Que venerou com presteza.

Regressou pela manhã

Desta viagem tão bela

Já o sol no seu afã

Sorria para a viela.

J D Lima Oliveira
Enviado por J D Lima Oliveira em 02/04/2009
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