Sobre a dignidade da poesia
A minha poesia é digna!
É digna como a cidade de Turim é para Nietzsche
É digna como a amada é aos olhos do seu amante
A minha poesia é digna sem ter porquês
Ela é digna de ser lida
E nem tem rima e me habita
A minha poesia é metaforicamente digna
Dá asas e pernas longas a minha imaginação
Que vai longe, cada vez mais longe
A minha poesia é digna
E toda ela é comprometida comigo
É honesta, é reflexo dos meus desejos