Sobre a dignidade da poesia

A minha poesia é digna!

É digna como a cidade de Turim é para Nietzsche

É digna como a amada é aos olhos do seu amante

A minha poesia é digna sem ter porquês

Ela é digna de ser lida

E nem tem rima e me habita

A minha poesia é metaforicamente digna

Dá asas e pernas longas a minha imaginação

Que vai longe, cada vez mais longe

A minha poesia é digna

E toda ela é comprometida comigo

É honesta, é reflexo dos meus desejos

Larissa Pereira
Enviado por Larissa Pereira em 02/04/2009
Reeditado em 02/04/2009
Código do texto: T1518536
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