QUEM ÉS TU?
Se és a terra, o adubo e a semente,
Eu sou o operário que cuida do teu chão.
Se és o machado, o trator e a corrente,
Eu sou a pedra do teu caminho, sou o teu não.
Se és a voz que acalma, pureza d’alma, mão estendida,
Eu sou teu braço, sou teu amigo, sou teu irmão.
Se és a voz que agride, dedo em riste, mão na ferida,
Sou teu oposto, todo o desgosto do coração.
Se teu trabalho é honesto, caminhas correto e ganhas teu pão,
Eu sou teu sono tranqüilo, cabeça erguida, teu porto seguro.
Se andas na sombra, não vês a ferida no teu coração,
Eu sou a mão apontada, a voz que não cala, teu lado escuro!
Renato Paes
Março 2009
Se és a terra, o adubo e a semente,
Eu sou o operário que cuida do teu chão.
Se és o machado, o trator e a corrente,
Eu sou a pedra do teu caminho, sou o teu não.
Se és a voz que acalma, pureza d’alma, mão estendida,
Eu sou teu braço, sou teu amigo, sou teu irmão.
Se és a voz que agride, dedo em riste, mão na ferida,
Sou teu oposto, todo o desgosto do coração.
Se teu trabalho é honesto, caminhas correto e ganhas teu pão,
Eu sou teu sono tranqüilo, cabeça erguida, teu porto seguro.
Se andas na sombra, não vês a ferida no teu coração,
Eu sou a mão apontada, a voz que não cala, teu lado escuro!
Renato Paes
Março 2009