AQUI... EM SECRETO!
Aqui...
Eu venho
Sempre, que
A dor
Em meu peito
Torna-se insuportável.
Quando não
Posso mais
Guardar o
Que transborda
No mais profundo.
E você,
Que está
Ao meu lado,
Anfitrião mudo
Das minhas dores,
Só escuta
E omite-se
Não dizer nada!
De que te
Importa as
Necessidades e
Carências sem
Fim?
Passa e vê
Com nitidez,
Mas não
Se comove,
Quando em
Solidão a
Dor é sempre
Lancinante, e não
Consigo suportar,
Como tantos
Que sorriem e
Eu aqui
Sofrendo sem
Alimento algum,
Para justificar
As forças do
Meu corpo
Que se esvai...
Mais eu
Preciso viver
Como tenho
Urgência disso,
Mesmo passando
Fome...
Como agora!...