AQUI... EM SECRETO!

Aqui...

Eu venho

Sempre, que

A dor

Em meu peito

Torna-se insuportável.

Quando não

Posso mais

Guardar o

Que transborda

No mais profundo.

E você,

Que está

Ao meu lado,

Anfitrião mudo

Das minhas dores,

Só escuta

E omite-se

Não dizer nada!

De que te

Importa as

Necessidades e

Carências sem

Fim?

Passa e vê

Com nitidez,

Mas não

Se comove,

Quando em

Solidão a

Dor é sempre

Lancinante, e não

Consigo suportar,

Como tantos

Que sorriem e

Eu aqui

Sofrendo sem

Alimento algum,

Para justificar

As forças do

Meu corpo

Que se esvai...

Mais eu

Preciso viver

Como tenho

Urgência disso,

Mesmo passando

Fome...

Como agora!...

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 31/03/2009
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