Espírito...
Aventuras...
Insanas loucuras
Devaneios de um solitário coração
Em busca da satisfação...
Só fetiche, sem romance, sem culpas...
Só a longínqua esperança da etérea felicidade
Na satisfação do corpo exposto sem pudor
Do espírito atento ao louco desabrochar do ardo... Prazer!
Espírito lúdico
Enaltecido pelos prazeres dos sentidos.
Inebriado pelas delicias experimentadas...
Contos libidinosos... Contos de fadas?
Estou um tanto bruxa ou ninfa encantada.
Que busca guarida em histórias adulteradas... Plágios na madrugada.
Meu espírito vaga pelas noites
Vivenciando as sensações
As solidões, paixões...
E traz no paladar os sabores de tantas bocas
As essências e suores...
De corpos que exalam desejo, luxúria
[Beijos acalorados, tantas loucuras...]
Vaga pelos jardins colhendo as flores
Machucando-se em alguns espinhos...
Vaga sem pudores
Envolvendo-se com alheias emoções
Lúdico sonho, tão explícitos, real
No instante do toque das mãos
No enlace das línguas
Homem, mulher... Sem distinção, só um desejo qualquer...
Corpos que se querem, se amam... Se ferem.
Ávidos por saciar o vazio que trazem na alma
Meu espírito traz alegria, fantasia, magia...
E beija cada boca, como anjo caído
Como se a vida não tivesse muito sentindo...
Por fome ou simplesmente, aconchego.
Meu espírito aventureiro
Vaga agora sem fronteiras, sem medos, sem barreiras.