INSÔNIA

A noite, onde todos os gatos são pardos,

É a mesma noite que se torna um fardo,

Um fardo pesado, difícil de ser carregado.

A noite, cheia de si, senhora da escuridão,

É a mesma noite que desampara o coração,

Um palpitar acelerado que deixa cansado.

A noite, onde se exibem estrelas e lua,

É a mesma noite que enlouquece a rua,

Um barulho de gente, de gente indiferente.

A noite, epitáfio dos amantes,

É a mesma noite que exige calmantes,

Que deixa em claro, que só finda ao cantar do galo,

Calvário dos que sofrem de insônia.

Acesse: www.blogopoeta.blogspot.com

andré diefenbach
Enviado por andré diefenbach em 31/03/2009
Código do texto: T1515042
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.