INSÔNIA
A noite, onde todos os gatos são pardos,
É a mesma noite que se torna um fardo,
Um fardo pesado, difícil de ser carregado.
A noite, cheia de si, senhora da escuridão,
É a mesma noite que desampara o coração,
Um palpitar acelerado que deixa cansado.
A noite, onde se exibem estrelas e lua,
É a mesma noite que enlouquece a rua,
Um barulho de gente, de gente indiferente.
A noite, epitáfio dos amantes,
É a mesma noite que exige calmantes,
Que deixa em claro, que só finda ao cantar do galo,
Calvário dos que sofrem de insônia.
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