O universo dos contrários...
O universo dos contrários
Por muitas vezes, nos toma sem acaso
Batendo na impossibilidade, no improvável
Comendo as poucas energias,
Ganha com todos os sacrifícios
Ninguém alivia, e a tensão bate cada dia, cada momento,
Como um tormento lascinante
Roendo nervos abalados e traumatizados
Ninguém alivia, porque temos que contemporizar
O bom da história, partiu dessa para melhor,
E ficou todo calejado, mesmo na lembrança,
Com risco de virar piada de mau-gosto,
Com gosto de poucos, em levar vantagem
Onde está, mínima composta,
Trafega nas mentes pobres de espírito
Diluídas na inconstância de muitas mentiras,
Da palavra mal dada, puro engodo
Talvez, o amanhã seja diferente, talvez
Talvez, nada seja tão certo
Com um mais um, vezes trinta, igual a sessenta.
Maldita seja essa lei de levar vantagem, maldita seja.
Peixão89