NOITE DE VERÃO
O toque leve e insensato
Aguça o tato e o palato
Nu, o corpo pede o beijo
É tanto desejo, consume-se
É tanto ardor, permite-se
Em pleno vôo, braços almejam
Pernas tremulam, seios reticentes
É laço de coxas,nós de virilhas
Coisas de contar em sonhos sedentos
Sem palavras, apenas sons arfantes
Como se em coro, tecem uivos
Doces melodias inaudíveis para ateus
Sinfonias para eternos solitários
Venha! A noite de verão só começou