NOITE DE VERÃO

O toque leve e insensato

Aguça o tato e o palato

Nu, o corpo pede o beijo

É tanto desejo, consume-se

É tanto ardor, permite-se

Em pleno vôo, braços almejam

Pernas tremulam, seios reticentes

É laço de coxas,nós de virilhas

Coisas de contar em sonhos sedentos

Sem palavras, apenas sons arfantes

Como se em coro, tecem uivos

Doces melodias inaudíveis para ateus

Sinfonias para eternos solitários

Venha! A noite de verão só começou

Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 28/03/2009
Código do texto: T1511164
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