entre patas, cabeça e asas ...

entre patas, cabeça e asas ...

uma Coruja habita a Poesia

assim como Águias e Borboletas

coexistem em harmonia

sombra e luz integram-se nos versos

e o Poeta consome -se como

oroborus em estrofes

um infinito-finito de paz

jaz na alma que dela emana

coacham cristais dos pântanos...

no breu da noite cintilam auroras

sagazes na escuta abreviam-se

distâncias entoando-se cânticos

penas, sedas assentam em aconchego

almofada-se o Poeta entre os seus devaneios

novas realidades estão sendo tecidas

no andar das centopéias ao homem futuro...

virgínia vicamf
Enviado por virgínia vicamf em 28/03/2009
Reeditado em 28/03/2009
Código do texto: T1510695
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