entre patas, cabeça e asas ...
entre patas, cabeça e asas ...
uma Coruja habita a Poesia
assim como Águias e Borboletas
coexistem em harmonia
sombra e luz integram-se nos versos
e o Poeta consome -se como
oroborus em estrofes
um infinito-finito de paz
jaz na alma que dela emana
coacham cristais dos pântanos...
no breu da noite cintilam auroras
sagazes na escuta abreviam-se
distâncias entoando-se cânticos
penas, sedas assentam em aconchego
almofada-se o Poeta entre os seus devaneios
novas realidades estão sendo tecidas
no andar das centopéias ao homem futuro...