Já não sei no que acredito…
Se há um Deus, uma Deusa, um poder Infinito.
Sigo meu destino, aflita e confusa.
Como posso eu ser sua musa?!
Nada tenho a oferecer, a não ser a mim mesma…
Mas de que vale?
E fico assim perdida neste vale.
Abismos nos meus pés…
Caminho já sem fé.
O que sou para ti, senão alguma diversão?
Não sei…
Não brinco… estou aflita,
sua ausência minha desdita.
E tenho que seguir, deste lado da galáxia,
sem ao menos poder te sentir…
Por que há de querer uma Força Maior
fazer sofrer?
Encontro fora de hora, lágrimas sem demora…
Te amo meu moço…
A alma em alvoroço faz brotar dos dedos palavras…
Talvez incompreendidas, mas muito por meu coração sentidas.
TE amo…
Este amor estranho…
És a Alma da minha vida!