Pensamentos desordenados
Universalidade dos devaneios encapuzados
Ornamento essencial dos pensamentos gritantes
Sobriedade secreta exposta à algazarra
Ponto a ponto teceu a malha em meio da fornalha.
Mascara que acompanha veleidade futurística
Incompreensíveis questionamentos arvorecem no horizonte
Ramificam os sentidos em desordem que se equilibram
Nas descobertas enraizadas que florescem e se multiplicam.
Ingenuidade angustiante transparece ao raiar do dia
O ontem passou, como um cometa brilhante
Restando nos caminhos as respostas esquizofrênicas e vazias
No presente momento, o que importa? Resta-se o instante.
Inda sim inquieta saboreia-se os pensamentos
Agonias e sussurros _ das reflexões esnobes sentidas
E a prisão da consciência que enlouquece, fertiliza e fecunda
Os momentos sóbrios inconfundíveis levados ao vento
Ao tempo que bebe em cálice raso as melancolias vividas