Que venha o amor

Diante do tempo, indecifrável templo,

Olho-te, despida dos meus fantasmas,

Com essa absurda claridade

A me escorrer dos dedos.

Nenhum silêncio me basta

Ante a luz das canções adormecidas

Permaneço calada

Na ânsia das palavras

Olhos cerrados

Soletrando o silêncio

Que escorre das horas

Que venhas com o sol

Feito em luz

Música de um tranqüilo amanhecer.

Conceição Bentes

27/03/09

Conceição Bentes
Enviado por Conceição Bentes em 27/03/2009
Reeditado em 27/03/2009
Código do texto: T1508456
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