POEMETO [num cartão]

O que me dói não é doer-me a dor:

É viveres distante, sem amor.

É andar eu tristonho, sem teu bem,

Ou, talvez, só e triste, tu também.

O que me dói é não te ter (cá, perto).

Sonho contigo, mesmo assim, desperto.

E em toda saia meu olhar te alcança.

Ilusão, talvez, talvez esperança?

Fort., 26/03/2009.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 26/03/2009
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