CHATO DE GALOCHA
Sempre, se faz o óbvio
Do que se dá na telha,
Se, sóbrio, nunca se deixa
Que se puxe a orelha,
Mesmo, quando se cai
Diante de algum erro,
Até, que, prejudicial,
Asi e a terceiros...
Nunca, ser, se quer,
Conduzido pela mão,
O caminho, só, se segue,
Sem se atravessar na contramão...
Se alerta, a quem, atráz vém,
Que se pise no freio
Quando se pára, pois,
Se bater e amassar,
Se cobra o conserto do estrago...
Se é chato de galocha,
Meio que, ranzinza, às veses,
Pois, que, se tenha cuidado,
Se é louça que fácil se quebra,
Se derrubada por descuido...
Então, que se precavenha,
Em se tratando de moral,
Se é moralista, obedeça-se...
Mas, apesar dos defeitos,
Bom sujeito se quer ser,
Que se aproxime e que se diga
Se se aje certo, no proceder-se...
Na procura insessante
De só se fazer amigos,
Que se ignorem as mui falhas
Na grave falta de raciocínio...