Le marchand
Onde deveria haver bom-senso,
Ele aplica a dissimulação.
E olha como réptil soturno,
Através do vapor que se eleva,
De sua xícara de chá perfumado.
Suas palavras têm efeito de um tranqulizante,
E sorrateira e discretamente,
Empurra para a incauta senhora a sua frente,
Uma tôsca falsificação de Modigliani.
A xícara toma pouso ao pires,
E antes que a pobre senhora caia em si,
A tela já a pertence.