Que diabos!

Meu horizonte não há contentamento

Apenas o silêncio lento

Não há quem bérre um,VIVA!

Mesmo que rastejando,sobreviva

À passos de formiga

Ainda assim enjôoam as lombrigas,

Que de tanto gritarem de dor

Nasceu podre,aquela flor.

Meu templo foi bombardiado

Por quem nunca ousei ter odiado

Arrombaram o feroz cadiado

Arreganharam as portas do diabo

Comendo pão seco com quiabo

Do princípio tudo foi nos dado

E no fim tudo será arruinado?

Será tão ruim caminhar no inferno?

Ou congelar pelas ruas no inverno?

Qualquer esquina tem diabo armado!

E muito coração congelado!

Talvez desabrigados,

Mas ainda assim,corações congelados!

Ligia Albarracin
Enviado por Ligia Albarracin em 23/03/2009
Reeditado em 22/08/2020
Código do texto: T1502465
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