E canta no murmúrio dos versos
O pássaro que se sustem da melodia
E reclinado ao seu pesar, pousa.
Canta a vida nos cantos tristes de solidão
Encanta por vez a menina e seu coração
E é tanto canto e encanto...
Tantas notas e tantos tons
Que a canção escorre...
Rumo a face que a recria
Rouxinol, que pairou no céu distante do pensamento
E vem o vento...
E vem o tempo...
E os olhos desgarrados da menina
Encantada pela brisa
Que ecoa calmaria...
Um pássaro
Apenas um pássaro
E a vontade da menina de prendê-lo
Engaiolar seu canto com seu coração
Mas pássaro nasceu para ser livre
E voar no céu da imensidão
Voa pássaro, mas deixa sua canção...