Equilátero
O que me move, é minha covardia.
É minha queda sempre interrompida
do décimo-quinto andar.
Até quando lamentar por um futuro
que nunca acontecerá?
Amanhã, amanhã, e amanhã.
Sempre a mesma esperança.
Que não é esperança. E sim medo.
O que me move, é minha covardia.
É minha queda sempre interrompida
do décimo-quinto andar.
Até quando lamentar por um futuro
que nunca acontecerá?
Amanhã, amanhã, e amanhã.
Sempre a mesma esperança.
Que não é esperança. E sim medo.